Representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, demonstraram nesta quarta-feira (28) grande preocupação com o saneamento e as nascentes do Rio Salitre na região de Pacuí, zona rural de Campo Formoso (BA), durante a visita da Caravana Agroecológica do Semiárido Baiano. 

Para a entidade, a irrigação sem controle e a falta de fiscalização do poder público são os principais fatores do problema. “O rio está agonizando. Está sem mata ciliar, com resíduos sólidos (…). Ele não tem condição de suportar tamanha ação do homem”, disse o membro da Fiocruz, André Búrigo, à reportagem da 98 FM. 

Além da Fundação Oswaldo Cruz, participam do diagnóstico das bacias hidrográficas da região e de produção de documentário o Ministério Público da Bahia, universidades públicas da Bahia e de Pernambuco, comitês de bacias do Salitre, do São Francisco e do Itapicuru, Irpaa, CNPQ e outras instituições.

O presidente do comitê do Rio Salitre, Manoel Ailton, e o representante do Fórum Baiano de Comitês de Bacias Hidrográficas e ASPAFF Chapada Norte, Richard Silva, também falaram da necessidade urgente de ações articuladas em prol de rios, além da elaboração de planos de bacias na Bahia.

A caravana viajou ontem (27) pelos povoados Lages e Pacuí. Hoje (28) em São Tomé e Brejão da Caatinga em Campo Formoso (BA), Mirangaba (BA) e Ourolândia (BA). Amanhã (29) segue para Jacobina (BA). O encerramento será em Juazeiro (BA) na sexta-feira (30) com a participação da outros envolvidos.

 

 

Confira no áudio:

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Foto: Leandro Daniel

Redação do site da 98 FM